quinta-feira, 28 de março de 2019

Série: contextualizando - "Mapas impressos, para que serve atualmente?"



"Mapas impressos, para quê servem atualmente?"
Nilberte Lima




A tempos  atrás, João quando viajava tinha a obrigação de comprar um mapa na banca de revista para lhe guiar quando o seu destino era uma cidade que ele nunca antes tivesse visitado. Atualmente, basta ele através do próprio celular inserir o seu destino e usar um dentre os diversos aplicativos disponíveis para guiá-lo em sua viagem. Hoje tornou-se tão prático desbravar lugares nunca antes conhecidos através da tecnologia dos satélites e GPS. As vantagens são inúmeras e uma dentre elas é a constante atualização das informações de cada local permitindo ao usuário obter segurança no seu deslocamento para qualquer lugar. Mas tudo tem dois contextos. O usuário não pode ficar estritamente refém desses recursos usando-os indiscriminadamente sem conhecer o básico da geografia do local, ao qual se pretende visitar, para evitar equívocos e erros fatais como já ocorridos no Rio de Janeiro em áreas dominadas pelo tráfico de drogas.
E os mapas impressos ainda são úteis? Hoje ele pode ser encarado como quadros ilustrativos que demonstram um contexto histórico na formação de territórios, em quadros comparativos entre o passado e o presente, pode servir de elemento decorativo para os lares daqueles que apreciam mapas para marcar seu lugar no planeta ou em referência a Lacoste nas salas dos nossos governantes como representação de poder, riqueza e territorialidade.