Hoje ao ler a
capa do Correio da Bahia fiquei entristecido com a matéria que informa:”50 dias
sem aulas”.Mais de um milhão de alunos da rede publica estão em casa vivendo no
ócio,pois os professores inflexivelmente não retornaram enquanto suas exigências
não forem atendidas e o governador intransigente não negocia,expondo sua imagem
só para proferir declarações sem efeito.O governo informa que o orçamento de
2012 já esta fechado e não existe a possibilidade de incluir o reajuste
solicitado pelos professores.
Cabe analisar o seguinte,qual a prioridade do
governo?O governo gasta milhões como o orçamento da segurança publica, mas não
analisa que grande parte deste orçamento poderia ser reduzido, se houvesse um
investimento maior com a educação da população. O problema é que no pais do futebol educação fica de lado e
com certeza no mínimo 60% deste orçamento 2012 esta voltado para a copa de
2014.
Compreendo e
apoio o movimento dos professores, mas sinto um pouco de radicalismo neste movimento,
porque todo o reajuste exigido nesta greve é um acumulado de longos anos que
não foi concedido aos profissionais, agora eles exigem todo o retroativo em um só
momento de uma só vez. Se este percentual fosse exigido e concedido
gradativamente em seus respectivos períodos não formaria esta imensa bola de
neve.
No final das
contas quem paga o prejuízo? A sociedade, porque os alunos estão sem aulas, com sua educação comprometida
e sem perspectiva de retorno.
Enquanto não se chegar a um bom senso,deixando de lado o radicalismo da classe dos professores e a intransigência do Senhor Governador,não haverá ganho para ambas as partes.É necessário que os professores diminuam as suas exigências e o governador esteja aberto a negociação para que ambas as partes tenham um resultado favorável.
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